Métodos contraceptivos

05/10/2011 19:14

Vamos conhecer e aprender um pouco mais sobre os métodos contraceptivos existentes, entender como eles previdem a gravidez e quais previnem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs):

 

Camisinha masculina

A camisinha é feita de látex, e é o método mais utilizado em todo o mundo.

Durante a relação sexual, quando o homem ejacula, o sêmen fica retido na camisinha.

Portanto, este método impede a entrada de espermatozóides no útero, e assim impede que eles encontrem o óvulo da mulher. Dessa forma, não havendo encontro do espermatozóide e óvulo, não acontece a fecundação (união do espermatozóide e óvulo, com a formação de um zigoto e posteriormente, embrião).

Além disso, como a camisinha fica envolta do pênis, impede o contato direto do pênis com a vagina, evitando a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Após a ejaculação, a camisinha deve ser retirada do pênis para que os espermatozoides não entrem em contato com a vagina. Então, a camisinha após usada, deve ser jogada fora, não podendo ser usada mais de uma vez.

Para não estourar durante a relação sexual, devem ser tomados alguns cuidados com a camisinha, por exemplo, a mantendo longe do calor, observando a integridade da embalagem e o prazo de validade.

 

Camisinha feminina

A camisinha feminina é feita de um plástico macio transparente (um pouco mais fino que o látex). A mulher coloca a camisinha feminina antes do ato sexual. Para colocar a camisinha, a mulher usa um anel flexível que coloca dentro da camisinha e que vai prender a camisinha no fundo do canal vaginal.

Portanto, a camisinha fica cobrindo o canal vaginal da mulher, então quando o homem ejacula durante o ato sexual, o sêmen liberado fica preso na camisinha, e não entra no útero da mulher - impedindo a fecundação (a união do espermatozoide com o óvulo). Assim, previde a gravidez.

Como também impede o contato direto do pênis com a vagina, protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Após a utilização da camisinha feminina durante o ato sexual, ela deve ser jogada fora também. A camisinha feminina não pode ser usada mais de uma vez.

Da mesma forma que a camisinha masculina, a camisinha feminina deve ser guardada longe do calor, para evitar que estoure durante o ato sexual, além de se observar a integridade da embalagem e o prazo de validade.

A camisinha feminina chegou ao Brasil em 1997 e não é tão usada como a camisinha masculina por seu preço ser maior.

 

DIU (Dispositivo Intra-Uterino)

O DIU é uma peça de plástico, coberta por cobre e é colocado dentro do útero. OS DIUs mais modernos duram de 5 a 10 anos no organismo da mulher e têm que ser colocados por um médico (diferente das camisinhas e o diafragma).

O cobre (que envolve o DIU) torna o ambiente do útero ruim para os espermatozoides e assim, impedem a subida dos espermatozoides pelas tubas uterinas, não havendo a fecundação (união do espermatozoide com o óvulo), dessa forma impede a gravidez.

O DIU é mais indicado para aquela mulher que já tem filhos e quer espaçar mais a próxima gravidez, ou quando a família já está completa ou ainda, se a mulher apresenta contraindicações a outros métodos contraceptivos.

O DIU não deve ser usado com mulheres que tenham suspeita de gravidez, ou em mulheres grávidas. Após a retirada do DIU, a mulher pode engravidar normalmente. Atualmente também existem dispositivos intra-uterinos que utilizam hormônio em sua composição, ao invés do cobre.

Diafragma

O diafragma é um anel com uma película rasa feita de silicone (ou látex) com bordas firmes para se firmar no canal vaginal e flexíveis, para ser introduzida pela mulher na vagina.

Como a camisinha feminina, o diafragma é usado pela mulher, no canal vaginal e ele funciona como uma barreira de espermatozoides, cobrindo o colo do útero e impede a passagem dos espermatozoides e assim, evita que eles cheguem ao útero e ocorra a fecundação.

Como ele não impede o contato direto entre o pênis e a vagina (pois ele não cobre o canal vaginal), o método não impede a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Diferente da camisinha que só pode ser usada uma vez, o diafragma pode ser usado diversas vezes. Após ocorrer a relação sexual e o homem ejacular, a mulher deve esperar de 6 a 24 horas para retirar o diafragma, que deve ser lavado com sabão neutro, secado e guardado em recipiente próprio. Se forem seguidas as recomendações de uso, um diafragma pode ser usado no máximo por 3 anos.

Para ser eficiente, o diafragma deve ser usado junto com um espermicida, que é um creme colocado nesta película e contém substâncias que matam os espermatozoides.

 

Pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é composta de hormônios femininos: estrogênio e progesterona e tomando de forma correta, o uso da pílula impede a ovulação, ou seja, a mulher não produz óvulos.

Se a mulher não produz os óvulos, mesmo que tenha relação sexual, não tem como ocorrer a fecundação.

A pílula anticoncepcional também não pode ser tomada sem a consulta com médico ginecologista, para saber o tipo de pílula adequado para cada um (as pílulas tem concentração de hormônios diferentes e dependendo do tipo de metabolismo e características de cada um, o médico irá indicar a pílula mais adequada).

Como esse método não impede o contato entre o pênis e a vagina, se for usado sozinho, não impede que a mulher ou o homem contraiam doenças sexualmentre transmissíveis.

As pílulas são tomadas oralmente (como outros comprimidos), durante 21 dias no mês (com uma parada durante a menstruação) ou durante 28 dias (sem parar na menstruação).

Se a pílula for tomada de 21 dias, a menstruação ocorre normalmente, mas se a pílula for tomada durante 28 dias, a mulher não menstrua durante o mês.

 

Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é usada quando o casal tem uma relação sexual sem proteção (ou se aconteceu algum problema, por exemplo, a camisinha estourou) e quer evitar a gravidez.

Dessa forma, a pílula do dia seguinte é administrada quando o homem já ejaculou e portanto, há espermatozoides na mulher. Para evitar que ocorra a fecundação (que esses espermatozoides se unam com o óvulo), a pílula do dia seguinte funcionará interrompendo a ovulação (produção de óvulo). Se a mulher já tiver ovulado e liberado este óculo, a pílula do dia seguinte não poderá ter seu efeito e a mulher poderá engravidar, mesmo fazendo o uso da pílula do dia seguinte.

Essa pílula não pode ser tomada como a outra pílula anticoncepcional, pois contém altas doses de hormônio e muitos efeitos colaterais.

Portanto, este método só é usado em caso de algum imprevisto ou acidente durante o ato sexual.